illustrations on a old book of music, founded on the street. with some bad photoshop

A proposta propõe uma ficção que questiona a nossa relação com a natureza, minhas origens indígenas e o alimento. Algo como uma escrita, diário dos dias. Surge em tempos de pandemia e provoca uma reflexão sobre autocuidado diante do cenário pandêmico vigente. 

Se, de repente, o alimento faltar, e se nossa história não puder ser mais contada, e se a arte não chegar, como sobrevivemos diante desse cenário? A criação da obra permeia esses questionamentos diante de um momento muito novo e delicado na sociedade

A dinâmica das cidades construiu um ambiente urbano distante da natureza, entendendo-a como algo superficial ou decorativo, a pesquisa com um simples caderno, que foi encontrado no lixo trás em suas páginas ilustrações das minhas plantas, meu quintal e o alimento dos dias. Essa obra põe em questão os limites entre natureza e sociedade pandêmica, enquanto indígena e artista.