ARBORIZAÇÃO URBANIZADA
Árvores caindo por toda a parte causando pânico aos moradores na capitalGaúcha
Porto Alegre -Rio Grande do Sul possui uma região metropolitana com cerca de 4 milhões de habitantes, sendo a quarta concentração urbana brasileira, e está no ranking das cidades mais arborizadas do Brasil ocupando a quinta posição.
Todos sabemos que as árvores desempenham um papel muito importante na qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente, contudo isso demanda um planejamento, e esse planejamento é de responsabilidade da gestão pública de cada município através da viabilização de técnicos capacitados em época de plantio, poda de árvores e supressão.
No entanto nos últimos anos, nossa cidade tem sofrido quedas repentinas de árvores e isso se dá muitas vezes, pelas condições climáticas como fortes tempestades e problemas com o solo e raízes, somado ao fator da idade avançada contribui e muito para a sua queda.
Por via de regra, as árvores localizadas em lugares públicos como ruas praças etc. são de responsabilidade da prefeitura e árvores localizadas em áreas particulares são de responsabilidade do dono da propriedade, que deve contratar um técnico (biólogo ou engenheiro) para avaliar a saúde e os riscos de possíveis quedas, arcando assim com os gastos de supressão e remoção.
Mas existem áreas verdes dentro da periferia de muitos bairros em Porto Alegre onde há árvores antigas e muitas vezes estão localizadas muito próximas das casas e barrancos, causando risco de deslizamento de terra.
O acesso da Alameda 1 da rua Liberal, uma das áreas periféricas da Tristeza, bairro nobre situado na zona sul da capital, sofre há muitos anos com problemas relacionados a árvores.
As pessoas procuram ajuda na prefeitura que disponibiliza canais de atendimento como 156 e o App #EufaçoPOA.
O local já recebeu a visita de alguns setores como a Smam, por exemplo e, segundo os moradores, eles apenas tiram fotos e prometem retornar, mas nada é resolvido de maneira efetiva.
Existe uma polêmica dos moradores com a prefeitura, ao afirmar que os incidentes com árvores que ocorrem dentro de uma área verde invadida, ainda assim, é considerado área particular e portanto o morador deve arcar com todas as despesas.
Os moradores dizem não ter condições de arcar com as despesas com o técnico, supressão e remoção (3 mil reais por árvore).
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Texto e imagens/ Regina Bitten