“A vida moderna em seu tumulto de imagens públicas (nas ruas) e privadas ou supostamente privadas (celular, Facebook) tem empurrado cada vez para mais longe as experiências com a própria subjetividade. Eliane Prolik propõe uma instalação onde a presença insistente da dimensão pública da luz, e de uma luz em particular, a vermelha, é personagem central e tão intensa que toda individualidade é anulada em favor do comando social por ela representado e que não pode ser contestado.“
Teixeira Coelho e Lenora Pedroso - Curadores MON
Teixeira Coelho e Lenora Pedroso - Curadores MON
ESTUDO DE “LUMINÁRIA” A PARTIR DE OBRA DA BIENAL DE CURITIBA 2015 - LUZ DO MUNDO, "RED AHEAD" DE ELIANE PROLIK, POR MEIO DE EXPERIMENTAÇÃO DE TÉCNICAS ARTESANAIS PARA A CONFECÇÃO DE UMA PEÇA EM MADEIRA BALSA E PAPEL SEGUINDO OS PRINCÍPIOS DE TRANSPARÊNCIA E FIGURA E FUNDO.
O movimento é conseguido por conta das curvas e da reflexão geradas pelos semicilindros, juntamente da linha formada pela repetição dos módulos, reforçando a composição figura e fundo. A reflexão anteriomente citada proporciona, além da repetição das figuras refletidas, interação por parte do observador, que se torna parte da peça ao brincar com os reflexos.
A transparência se encontra na região central revestida por papel vegetal e nas aberturas superiores e inferiores de cada semicilindros, responsáveis por direcionar a luz avermelhada no ambiente.
TAL ARANDELA SE COMPORTA COMO MÓDULO, ASSIM COMO NA INSTALAÇÃO DE ELIANE PROLIK, “RED AHEAD”, ONDE OS MÓDULOS RETANGULARES JUSTAPOSTOS FORMAM UM GRANDE PAINEL LUMINOSO.
