A realização do projecto teve três aspectos  fundamentais, a tipologia dos edifícios existentes, as diferentes vivências da zona e o enquadramento. Em relação a tipologia dos edifícios eles são habitações perpendiculares a rua e de largura reduzida, em relação ao projecto, como se tratava de uma residência, é um conjunto de vários módulos habitáveis, a semelhança das habitações existentes mas agrupa-las, isto permitiu formar um rectângulo. Mas esta forma permitiu me para cada volume se relacionar com pelo menos dois espaços, o que deu grande vantagem para explanadas, zonas verdes, percursos, workshops… estes volumes estão ligados por um eixo central que os liga a entrada principal a recepção da residência. Estas recepções já têm a ver com outro ponto fundamental a vivência das zonas. O terreno da intervenção tem duas frentes e muito distintas, Rua das Fontainhas é uma das principais ligações entre Porto e Gaia, e uma zona movimenta, onde grande parte das habitações do R/Chão tem comercio. Por estas razões o volume que se situa nesta rua tem a entrada principal, situada no edifício existe. Recepção tem ligação directa com o eixo principal, Bar/Cantina, I.S. Área de exposições, gabinetes e o albergue dos investigadores, sendo a zona mais pública. No bairro de são Vítor na Rua das Flores é uma zona mais pacata, é limitada a veículos dos moradores, só tem habitação sendo o acesso mais perto para a faculdade de belas artes e para os transportes públicos. Entre estas duas entradas surgem um terceiro volume divido em duas partes, a parte inferior é a zona das zonas de exposições e nas partes superior estão os ateliês que estão relacionados com uma varanda e o jardim retrospectivo.