Renato Franco's profile

URBAN VOIDS . Urban Plan . lisbon

URBAN VOIDS
  QUINTA DO OLIVAL | CASAL DOS ABRANTES . LISBOA
enquadramento do sítio . localização . 
enquadramento do sítio . Zonas verdes existentes .
plano urbano . proposta de intervenção sobre o existente .
plano urbano . proposta de intervenção
plano urbano . identificação espaços . 
plano urbano . identificação espaços verdes . 
plano urbano . secções AA' .
plano urbano . secções BB' . 
plano urbano . secções EE' . 
plano urbano . imagem interior do bairro . 
plano urbano . imagem lagoa biológica [zona verde] . 
plano urbano . imagem espaço de merendas [zona verde] . 
plano urbano . fotografias de maquete 1:200 e 1:500 . 
  O Projecto Localiza-se na Quinta do Olival | Casal dos Abrantes, inserido no núcleo edificado do Paço do Lumiar. Este assume-se como um bairro diferenciado do Paço do Lumiar, mas dependente deste. O Sítio de intervenção surge como uma ruralidade dentro de uma urbanidade que é a cidade de Lisboa. Esta ruralidade é mantida, não só pelo estilo de vida das pessoas que ali vivem, mas também pela sua localização de acesso controlado e difícil, o que pode ter sido propositado, pois encontramo-nos numa realidade de carácter ilegal, que se encontra neste momento em processo de legalização. Esta localização também se pode dever à sua inserção entre quintas que teriam estradas de acesso com dimensões reduzidas e com distâncias ainda longas.
 
  O sítio de intervenção constitui-se, assim, como um espaço especial, inserido na malha de Lisboa, em que apesar de tudo indicar para que a vida fosse feita como em meio urbano, esta é como uma realidade à parte, carregada de significado poético e de permanência da memória. Ao entrar no Casal dos Abrantes / Quinta do Olival, deixamos para trás o stress de uma Capital, os sons de carros constantes que se sobrepõem à voz das pessoas, em que em muitas ocasiões nos é dificil encontrar silêncio. No sítio temos um espaço como que parado no tempo em que existem hortas exploradas pelos moradores, para consumo próprio. Temos carros que passam mas que não se fazem demorar e temos, ainda, o “Bom Dia Vizinha! Então como vai?”, assim como o som de galos ou ainda a curiosidade das pessoas por tanta agitação de gente estranha ao bairro, que mesmo assim não deixa de ser acolhida e bem tratada e temos o principal, e mais directo acesso ao Paço do Lumiar feito entre muros de antigas azinhagas, carregada de simbolismo e peso dramático.
 
  Embora se assuma como um sítio de acesso condício nada, em que existe um unico autocarro de ligação como o Bairro, conseguimos perceber que é também cheio de potêncial, afinal estamos a 15 minutos do centro da cidade, perto da calçada de Carriche, Eixo Norte-Sul, ou mesmo de fácil ligação com Odivelas e Loures. Só lhe falta os meios. Afinal é uma zona desvalorizada às portas da Capital e onde passará um dos corredores verdes planeados para a cidade. Afirmando-se com boa localização, e como um sítio de futura qualidade de vida e propulsionador de bem-estar.
 
  Com todos estes pontos, a minha intenção de projecto foca-se na ligação com o espaço verde, o que potencia o carácter poético só por si. Por isto, a ideia, em vez de ser, transformar o sítio num lugar extremamente edificado, em que a urbano se apodere deste caracter de bairro que mantém as ligações entre vizinho, é oferecer o rural um potenciador a ligações de urbanidade, e daqui criar um bairro em que a ligação entre o vizinho, que também é o serrelheiro e onde este consegue ter ao lado um atelier de arquitectura ou um artista e em que podem trabalhar em conjunto e explorando, potenciando e melhorando o trabalho individual e colectivo, fazendo deste algo único. É esta a ideia que pretendi desenvolver. Por isto, a minha proposta de projecto vive da junção do rural com o urbano e de um bairro que surge no meio deste corredor verde, oferencendo esta dinâmica de ligações, que mantém tanto as actividades existentes (como a agricultura, serrelharias, oficinas ...) como lhes acrescenta a ligação com novas actividades que possam surgir. E para além de as manter, prevêm a sua utilização como actividade dinamizadora e criadora do espaço em que se prevê que o espaço de trabalho possa ser transformado em espaço de venda momentaneamente ou permanente.
 
  Insidindo assim, a proposta em moradias unifamiliares isoladas e em banda, que funcionam com o métier posicionado directamente para a rua e que pode estar “ligado ou desligado” da rua consoante o desejo momentaneo do proprietário. Oferencendo núcleos de trabalho e promovendo o espaço pedonal na maior
parte do bairro. Vivendo sempre com uma ligação permanente como o corredor verde em que o próprio bairro é o elemento de transição entre os dois lados do corredor verde. No plano está ainda planeado espaço de escritórios e encobadoras de empresas, espaço para oficinas de maior dimensão/armazém, um
mercado (que é um espaço de venda tradicional, mas ao mesmo tempo um espaço de restauração e expositivo), uma creche e a associação de moradores que prentede ser um espaço não só de reuniões, mas de convívio e com espaço de leitura e zona de estadia.
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O Projecto Localiza-se na Quinta do Olival | Casal dos Abrantes, inserido no núcleo edificado do Paço do Lumiar. Este assume-se como um bairro di Read More

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