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Relatório Acadêmico: Determinação de AAS em comprimido.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Campus Edgar Santos– Barreiras –Curso: Geologia

NOME DO COMPONENTE:
Hadassa Guímel















Determinação de AAS em comprimido.





















BARREIRAS – BA
2019 
NOME DO COMPONENTE
Hadassa Guímel
























                                               Determinação de AAS em comprimido.





Relatório apresentado ao Curso de Geologia da Universidade Federal do Oeste da Bahia, como requisito parcial para obtenção da nota parcial de Fundamentos de Química Geral Experimental.

Orientador: Prof. Terezinha Tolentino





                                                              BARREIRAS – BA
                                                                          2019 


















SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVO 6
3 MATERIAL E MÉTODOS 6
3.1 PROCEDIMENTO 7
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 7
5 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10













Vindo de um antigo livro medicinal egípcio, escrito em 1534 A.C. o pó das cascas de salgueiros era utilizado no combate a dores e inflamações. Centenas de anos após o achado livro, no século 19, com o avanço da tecnologia e a busca cientifica, foi sintetizada o ativo chamado de salicilina presente na casca dos salgueiros. A partir daí, o medicamento se popularizou, ganhando diversas renomeações por conta das inúmeras descobertas de fontes do ativo.
Por conta das condições impuras de preparação, o medicamento causava grande desconforto estomacal, gerando um novo desafio: diminuir a sua toxidade.
Em 1894, Felix Hoffman um químico alemão, movido pelo ímpeto de achar um alivio para a doença de seu pai, conseguiu sintetizar o atualmente conhecido ácido acetilsalicílico e só então, a fórmula foi batizada de Aspirina.
A aspirina, também conhecida como AAS, possui a substancia ativa ácido acetilsalicílico, o qual tem várias funções. Dentre essas funções, é sempre posto em testemunho a sua ação principalmente em pessoas com riscos de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, sendo popularmente conhecido por “afinar o sangue”, já que o medicamento diminui a probabilidade de formação de coágulos no sangue, levando a obstrução. No entanto, o medicamento também pode ser receitado como tratamento para mulheres gestantes com riscos de pré-eclâmpsia, uma doença diretamente associada a gravidez onde a mulher desenvolve hipertensão.
Segundo estudos, a dosagem correta do princípio ativo leva a benefícios de prevenção de problemas cardiovasculares para pessoas que não estão em risco.  "Originalmente, o AAS americano tinha 325 miligramas (mg) do princípio ativo. Na tentativa de diminuir os efeitos adversos, a dose foi reduzida para 162 mg e, depois, para 81 mg. Também há comprimidos de 75 mg. Mas a verdade é que, até hoje, ainda não se sabe ao certo qual é a dose necessária para obter o benefício cardiovascular", diz  Gilberto De Nucci (2016), professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), coordenador do estudo.
O medicamento também foi modificado para o uso infantil, tendo como o principal uso, combater dor e febre em resfriados e gripes.
É importante estabelecer que o uso do medicamento sem a prescrição médica pode causar consequências, como a intoxicação aguda (alta dose consumida rapidamente) e intoxicação gradual (baixas doses consumidas repetidamente). A intoxicação por aspirina raramente ocorre, já que é necessário uma superdosagem extremamente elevada para ocorrer. Ainda assim, quando ocorrem, geralmente são acompanhadas de náuseas e vomito, zumbido nos ouvidos, sudorese, respiração rápida, sonolência, confusão sutil e alucinações.
Por se tratar de medicamentos, a obtenção exata de da quantidade de cada substancia presente, é essencial, já que um erro pode induzir a inúmeras consequências sérias. Nesse relatório, será apresentado quantidade de ácido acetilsalicílico através de uma titulação ácido-base dos comprimidos.
A titulação se dará por meio do hidróxido de sódio (NaOH) e pelo uso do marcador Fenolftaleína, o qual dará a coloração rósea ao atingir a neutralização.
As reações de neutralização são essências para a vida, sendo realizadas constantemente e incansavelmente até mesmo no corpo humano, mais vezes do que se pode contar. A reação de neutralização ocorre quando se junto um ácido com uma base, dando origem a um sal e água; o ácido libera cátions H+ que se juntam com os ânions liberados da base, formando a água, e o sal é formado pelo ânion do ácido e pelos cátions da base.
Tendo visto como as reações de neutralização funcionam, fica óbvio perceber a importância das mesmas, seja para o ser humano ou para o meio ambiente, já que as mesmas reações são utilizadas diariamente para reestabelecer inúmeros casos de Ph alterado no dia a dia cotidiano.
Reações semelhantes serão apresentadas nesse relatório.




Analisar o teor de AAS em analgésicos (capsulas) através de uma titulação ácido-base.

            Materiais:
- Cadinho de porcelana
- Bureta de 25ml ou 50ml
- Agitado magnético (5)
- 3 Erlenmeyers 125ml ou 250ml 
- Balança analítica
- 4 Béqueres de 50ml 
- Bastão de vidro
- Pipeta volumétrica
- “Barra” magnética para agitação
- Pisseta com água destilada

            Reagentes:
- Solução de NaOH, 0,10Mol-1
- Comprimido de analgésico
- Fenolftaleína 1%
- Etanol comercial ou Etanol P.A.
           
            Métodos:
Pulverizar o comprimido de AAS
< >Pesar a massa de cada comprimido e adicionar cada um em um Erlenmeyer.Adicionar 20ml de Etanol em cada Erlenmeyer e solubilizar o ácido acetilsalicílico.Adicionar 3 gotas de Fenolftaleína. Encher a bureta com 20ml de NaOH e iniciar a neutralização do ácido acetilsalicílico, sendo esta marcada pela coloração rosa.


3.1 PROCEDIMENTOS
Utilizando os dados contidos na bula do comprido e os dados obtidos com os procedimentos, pode-se chegar ao objetivo inicialmente proposto.
Considerando as equações:​​​​​​​​​​​​​​
Se for analisada a bula do medicamento, há a informação de que em cada comprimido, há 100g do principio ativo ácido acetilsalicílico. Com os cálculos estequiométricos realizados, pode-se perceber que o limite citado foi ultrapassado, tornando a informação, imprecisa.

Conforme o visto nesse experimento, os dados contidos em embalagens nem sempre são 100% precisos. Para provar isso, basta ser realizada a estequiometria dos elementos envolvidos nos processos, sendo uma forma de controlar adequadamente o quanto da substancia é ingerida.
Tendo em vista que tais pequenas imprecisões podem ocorrer em todos os tipos de medicamento, deve-se ser averiguado com constância os valores, já que, ao se tratar de remédios destinados a tratamento, os cálculos devem ser rígidos, evitando assim, superdosagens e problemas de saúde relacionados.   















REFERÊNCIAS
Algumas das informações contidas nesse relatório foram retiradas de sites confiáveis, listados a seguir:
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