Ilustração desenvolvida para o Grupo Flor de Cacto, que é dedicado à avançar no debate sobre questões voltadas à masculinidade. O objetivo foi de ilustrar o momento histórico em que vivemos no que se refere à participação das mulheres nas transmissões esportivas seja em comentários, apresentações ou narrações de eventos esportivos veiculados na mídia. 

Illustration developed for Grupo Flor de Cacto, which is dedicated to advancing the debate on issues related to masculinity. The aim was to illustrate the historical moment we live in relation to women's participation in sports broadcasts, whether in comments, presentations or narrations of sporting events aired in the media.​​​​​​​




Texto completo por: Felipe do Carmo Barbosa
 
Estamos vivendo um momento histórico no que se refere à participação das mulheres nas transmissões esportivas seja em comentários, apresentações ou narrações de eventos esportivos veiculados na mídia. Desta forma,  podemos discutir sobre a repercussão deste processo fazendo uma breve visita nos perfis pessoais ou das emissoras que empregam estas mulheres. Lá  encontrarmos uma série de comentários sexistas e misógenos direcionados à elas. Quando classificamos assim é por observar que a razão é pura e simplesmente serem figuras femininas neste lugar outrora amplamente dominado por homens. Refletindo sobre este comportamento masculino fazemos um resgate num ponto qual já abordamos em textos anteriores de o por que só nos satisfazemos ou aceitamos consumir algo produzido por nós?  
Dando um exemplo bem atual para elucidar um pouco disso: em páginas de narrações esportivas há uma constante reclamação por uma renovação no quadro ou no formato de narrar dizendo que esse ou aquele narrador é ultrapassado, mas quando aparecerem uma gama incrível e competente de mulheres como Natália Lara, Renata Silveira e Isabelly Morais, alguns exemplos dentre tantas outras que torcemos para que ganhem cada vez mais espaço, encontramos certa resistência dos consumidores homens com discursos de que a "voz" não combina e que chegam a preferir aquele que outrora disseram ser ultrapassado, o que nos dá a clara noção de o quanto precisamos avançar neste debate/luta contra o machismo.  
A voz delas pelo contrário, vem trazendo além de muita informação, quebra de paradigmas e vem repaginando a forma de transmitir o esporte. Estão fazendo história haja em vista nesta edição da olimpíada termos 12 mulheres na cobertura pela principal emissora e, como brilhantemente postou em sua rede Karine Alves, "Somos doze, somos minoria(ainda), somos mudança, somos evolução”.  

O caminho para igualdade e equidade entre os gêneros ainda é longo porém, luzes como destas mulheres são um fio dourado de esperança neste processo de evolução. 

Eai Mans bora refletir? E não se esqueçam estamos aqui para trocar ideia sobre nossas questões passíveis de evolução.


de olho no lance
Published:

Owner

de olho no lance

Published: